quarta-feira, 22 de abril de 2015

NUPEM remove documentos históricos de Castelo do Piauí para digitalização em Teresina

Documentos históricos dos séculos XVIII, XIX e XX, localizados em Cartórios, no Fórum e na Paróquia de Castelo do Piauí (166 km ao Norte de Teresina) estão agora no Núcleo de Pesquisa em Memória (NUPEM), da Universidade Federal do Piauí, no Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina.
Os documentos foram trazidos por uma missão composta pelo professor doutor Fonseca Neto e pelos graduandos pesquisadores Cláudio Barros, Pedro Thiago Costa Melo, Ronyere Ferreira e Rodrigo Caetano Silva. O grupo estava acompanhado do servidor da Corregedoria Geral de Justiça, Clarindo José Lopes Machado.


No Fórum de Castelo, foram localizados documentos do século XIX em 14 caixas agora sob a guarda do NUPEM, para higienização e digitalização, em um trabalho que deverá durar pelo menos seis meses.


Do Cartório do 2° Ofício de Castelo, foram removidos livros de registros que também serão digitalizados, bem como a Carta de Sesmaria e registros de propriedades que estavam depositados no Cartório do 1º Ofício da mesma comarca, uma das mais antigas do Estado.
Os documentos do Judiciário e cartórios foram cedidos para guarda do NUPEM por orientação do corregedor geral de Justiça, desembargador Sebastião Ribeiro Martins. Também foi fundamental para agilitar a localização e remoção dos documentos a presteza com que o grupo do NUPEM foi atendido pelo juiz de Castelo, Leonardo Brasileiro.
Houve também presteza do pároco de Castelo, padre Tadeuz Semmerling , que gentilmente cedeu sete livros de batismos e casamentos da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro. Os assentamentos referem-se a batismos e casamentos desde a segunda metade do século XIX até os anos 20 do século passado.


O esforço para digitalização destes documentos é uma iniciativa inaugural para que se façam outros trabalhos no mesmo rumo, sobretudo nos fóruns, cartórios e paróquia dos municípios mais antigos do Piauí, instalados, como Castelo, antiga Marvão, ainda no século XVIII, como Parnaguá, Jerumenha, Oeiras, Valença, Campo Maior e Parnaíba.


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